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Sobre ser um pai de crianças com TEA

  • Foto do escritor: Mapear
    Mapear
  • 2 de abr.
  • 1 min de leitura

A neuropediatra e pesquisadora Renata Joviano aponta em sua tese que, em média, 80% dos pais se afastam dos cuidados quando descobrem o diagnóstico de autismo em seus filhos, criando uma sobrecarga para as mães. Esse processo é extremamente violento tanto para a mãe quanto para a criança.


O direito à convivência familiar é garantido às crianças e aos adolescentes. E, quando falamos disso, precisamos assegurar os cuidados paternos. Precisamos construir uma sociedade em que os homens aprendam que cuidar também é masculino, que ter um filho ou uma filha no espectro do autismo não é um motivo para o afastamento, mas, sim, mais um motivo para fortalecer o vínculo e garantir o pleno cuidado.


Os grupos sobre paternidade e cuidado precisam assumir a responsabilidade de falar sobre esse tema com os homens, durante a gestação ou nos primeiros meses de vida. Falar sobre o autismo não pode ser um tabu! No bojo do desconhecimento, cresce o preconceito, e, nesse espaço, o afastamento dos pais se torna ainda maior.


O entendimento de que não há cura para o autismo é essencial para que os pais consigam se relacionar de forma consciente e compreensiva com seus filhos.


Cuidar das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista é também papel dos pais! Podemos aprender isso juntos, como um ponto essencial do cuidado.


Não há “receita de bolo”! Trata-se de uma relação que se estabelece no cotidiano, onde os principais ingredientes são o amor e o afeto.


Quem cuida? Como estamos estabelecendo o cuidado?


Pai, chegou a sua vez! Vamos lá!

 
 
 

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